segunda-feira, 5 de abril de 2021

Gestores de empresa acusados de poluir o Tejo escapam a julgamento.

 "O Tribunal da Relação de Coimbra (TRC) confirmou a decisão do Tribunal Judicial de Castelo Branco de não pronúncia para julgamento da sociedade Centroliva e dos seus gestores, actualmente denominada Bioenergy, empresa que se dedica à produção de energia eléctrica a partir da combustão de biomassa (bagaço de azeitona e resíduos florestais), localizada em Vila Velha de Ródão.

O tribunal deu como provado que ocorreram descargas de águas residuais e contaminadas, mas alega que não foi possível apurar se essas descargas eram “susceptíveis de causar danos substanciais para o ambiente”."

Hoje, no Público



"Câmara avança com ação judicial para fechar Centroliva por causa da poluição"


A Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão vai avançar com ação judicial para encerrar compulsivamente a empresa Centroliva, acusada de várias descargas ilegais em afluentes do Tejo. Há um ano a Agência Portuguesa do Ambiente encerrou parte da fábrica, mas a autarquia garante que a poluição atmosférica continua e exige medidas urgentes. A TSF sabe que a Câmara vai avançar para tribunal no próximo mês.

Em abril de 2018, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) multou a Centroliva em 300 mil euros, pela prática de sete contraordenações ambientais muito graves, e ordenou o encerramento da unidade de secagem e extração de óleo de bagaço de azeitona durante três anos. No entanto, a empresa continuou a funcionar parcialmente porque a unidade de produção de energia a partir de resíduos florestais (biomassa) não foi afetada pela decisão da APA.


TSF, 16/04/19


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