sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Haiti: será que aprenderemos a lição?

Será que estamos preparados?

E o que será do deficit e do PIB e da competitividade e da dívida pública se uma coisa destas acontecer? Ah, e ainda o pormenorzinho dos 40000 a 50000 mortos estimados... Como explicaremos a nossa incúria de décadas, a nossa complacência perante a corrupção que permitiu tudo isto, às crianças e jovens mutiladas, orfãs e com o futuro comprometido? Será que contamos com a santa madre união europeia para pagar a factura?

É estranho que uma omissão destas não seja mais vezes notícia.

A seguir apresenta-se uma carta de perigosidade sísmica em Portugal, retirada de
http://www.alentejolitoral.pt/Downloads/Ambiente/Riscos%20Sísmicos/Riscos%20sísmicos%20em%20Portugal.pdf



1 comentário:

  1. Eu acho que deveríamos preparar-nos para o sismo que eventualmente virá atingir Portugal. O que eu acho é que se houvesse um sismo com a mesma escala ao do Haiti ou igual ao do Chile, Lisboa (neste caso) ficava em cacos, ou seja, a maioria das habitações desmoronar-se-ia.
    Temos como exemplo o caso do Haiti, que teve um sismo com uma magnitude de 7,0 na escala de Richter. Em Haiti, o terramoto devastou a capital do Haiti, Port au Prince. Segundo a Cruz Vermelha Internacional, 3 milhões de pessoas foram afectadas, isso é, um terço da população Haitiana. As habitações desmoronaram-se todas, até o Palácio Presidencial do Haiti foi destruído, (isto tudo, porque as habitações não estavam preparadas para este tal fenómeno natural, pois, se as habitações tivessem sido construídas com construções anti-sísmicas, isto não teria chegado ao onde de afectar mais de 3 milhões de pessoas. Já no caso do terramoto de Chile foi diferente. Este sismo teve uma magnitude de 8,8 na escala de Richter. O mais impressionante é que o terramoto de Chile teve mais magnitude do que o terramoto de Haiti, mas no terramoto do Chile, só causo cerca de 800 e tal mortos, ao contrário do terramoto de Haiti que causo entre 45 e 50 mil mortos. Vê-se logo aqui, que o tipo de construção vale muito. Pois tendo sido maior o abalo em Chile, deveria ter sido maior os estragos, mas não foi, pois Chile, é um país mais desenvolvido do que o Haiti, logo resistiu mais ao abalo.

    Depois destas conclusões, acho que se Portugal tivesse construções anti-sísmicas como no Chile, haveria muitos menos mortos no terramoto que eventualmente virá. È simples o objectivo que se tem de fazer, pois tenho a certeza que os portugueses não querem acabar como acabaram os Haitianos (sem nada), mas sim como acabaram os chilenos (cheios de coragem para enfrentar o que vem e o que vier).

    Pensem nisto!

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