terça-feira, 24 de maio de 2011

Vitamina D ajuda doentes com cancro da Mama


As doentes com cancro da mama e que simultaneamente registem baixos níveis de vitamina D têm maiores probabilidades de falecer devido á doença, ou que esta se metástase, do que doentes que recebam uma boa quantidade deste nutriente. Um estudo recente demonstrou que a “vitamina do Sol” possui propriedades anti-cancerígenas e os resultados vieram renovar os argumentos que um pouco mais de sol faz bem à saúde.

A pele sintetiza vitamina D através da luz ultravioleta. É certo que uma exposição ao sol exagerada pode provocar cancro da pele, mas em pequenas quantidades – 15 minutos algumas vezes por semana sem protector solar – pode ser benéfico.

Apesar da vitamina D poder ser encontrada em certos alimentos e suplementos, a maioria não contém a melhor forma desta vitamina, a vitamina D3, e apresentam uma reduzida percentagem deste nutriente no sangue. E esta vitamina é a que importa, demonstrou um estudo canadiano.

Apenas 24% das mulheres que participaram neste estudo tinham uma quantidade suficiente de vitamina D quando lhes foi diagnosticado cancro da mama. Aquelas que apresentavam a deficiência vitamínica, tinham praticamente o dobro das probabilidades do cancro se espalhar nos próximos 10 anos, e 73% mais probabilidades de morrer da doença.

“Estas são grandes diferenças”, afirma a líder do estudo Dra. Pamela Goodwin do Hospital Mount Sinai de Toronto. “É a primeira vez que se relaciona a vitamina D com a progressão do cancro da mama”.

A Hesitação de Especialistas

Mas as pessoas não devem começar a tomar suplementos de vitamina D, avisa a Dra. Pamela. Os especialistas não estão de acordo quanto à quantidade desta vitamina que as pessoas precisam, ou a melhor forma de obtê-la, e excesso pode ser prejudicial para a saúde. Também não estão de acordo se ingerir maiores quantidades de vitamina D pode ajudar alguém que já tenha cancro.

“Não temos nenhuma ideia se corrigir uma deficiência em vitamina D pode de alguma forma alterar os resultados finais”, afirma a Dra. Julie Gralow, uma especialista em cancro da Universidade de Washington em Seattle.

Mas as provas conjugam-se. As pessoas que vivem nas regiões nórdicas do mundo apresentam maiores taxas de cancro que as pessoas que vivem mais perto do equador, possivelmente devido a menos sol e vitamina D e as mulheres com os maiores níveis de vitamina D registam maiores índices de sobrevivência ao cancro da mama.

Fonte: MSNBC News

Adaptado de:http://www.alimentacaosaudavel.org/Prevencao-Cancro-Mama.html


Sem comentários:

Enviar um comentário